quinta-feira, 29 de agosto de 2013

VAMOS À IGREJA (II)


Por que Vou à Igreja Hoje? II

Na semana que passou, compartilhei um pouco das minhas preocupações com a baixa frequência de alguns irmãos à igreja. Esses irmãos são um mistério para mim. Realmente não entendo como podem ser tão apáticos diante das coisas do Reino ao qual foram chamados de forma tão especial e gloriosa. Há realmente algo errado. Por isso, ainda na esperança de ajudá-los, vou alistar aqui mais alguns motivos para ir à igreja. Na semana passada, eu disse que havia 22 e publiquei dez. Seguem agora os doze restantes.
Outra coisa: uns poucos irmãos que acompanham esses artigos na Internet enviaram alguns motivos extras para mim. Alguns, na verdade, enviaram vários motivos. Por isso, fiz uma pequena seleção antes de publicá-los para evitar repetição e também não ultrapassar o espaço de que disponho aqui.
Vejam agora os 12 motivos que faltavam:
1. Vou à igreja hoje porque uma igreja vazia desanima o pregador, levando-o a realizar o trabalho sem motivação e, como servo do Reino, a última coisa que eu quero que aconteça é que os mestres daPalavra percam o entusiasmo (At 4.29).

2. Vou à igreja hoje porque um número maior de pessoas presentes a tornará mais alegre, viva e animada e quero contribuir para que isso ocorra (At 2.42-47).

3. Vou à igreja hoje porque ali receberei alimento espiritual e não posso passar dias a fio sem receber esse alimento (Mt 4.4).

4. Vou à igreja hoje porque em cada ajuntamento dos santos, o Senhor ministra sua graça de forma diferente, de maneira que o que eu perder hoje jamais poderei recuperar amanhã (At 4.31).

5. Vou à igreja hoje porque um número maior de pessoas oferece ao Senhor um louvor mais forte, bonito e vibrante e isso se harmoniza melhor com a glória que é devida ao seu nome (Sl 148).

6. Vou à igreja hoje porquecomo os falsos mestres e os crentes nominais dizem a todo tempo que é perfeitamente possível viver bem longe dela, não quero que esses servos do diabo apontem para mim como uma prova enganosa de suas mentiras (1Tm 4.1,2).
 
7. Vou à igreja hoje porque, geralmente, o crente que não leva isso a sério acredita na ilusão de que está bem espiritualmente e que pode abrir mão do culto coletivo, sendo essa a causa de muitas quedas e também a semente da apostasia (1Co 10.12).

8. Vou à igreja hoje porque outras pessoas, como meu cônjuge e filhos, dependem de mim para ir e não posso privá-las dessa influência santa que pode marcar sua vida, protegê-las do erro e até livrá-las do mal para sempre (Js 24.15).

9. Vou à igreja hoje porque uma igreja fraca nesta geração será uma igreja morta na próxima e não posso sequer sonhar em dar qualquer contribuição para que essa tragédia ocorra (Jz 2.10-12).

10. Vou à igreja hoje porque é preciso inculcar, nas crianças que ali frequentam, o padrão de uma igreja forte, a fim de que elas almejem reproduzir esse mesmo padrão em suas próprias igrejas quando forem adultas (Pv 22.6).

11. Vou à igreja hoje porque quero que os visitantes que ali estiverem vejam uma reunião calorosa e dinâmica, a fim de que tenham um vislumbre real do que é a comunhão cristã e se sintam atraídos por ela (Jo 13.35).

12. Vou à igreja hoje porque chegará o dia em que não terei mais forças para ir e, nesse dia, quero me alegrar com a lembrança de todas as minhas idas, em vez de chorar todas as minhas ausências (Ec 12.1).
Pastor Edivaldo Pereira

CAUSAS DE CONFLITOS NO CASAMENTO


Causas de conflitos no casamento e como evitá-los.

Por Chris Ayres


Todos os casais, cedo ou tarde, tendem a repetir desafios que outros casais já tiveram, mesmo sabendo de determinados problemas.

Para evitar cair nas mesmas armadilhas que fazem com que marido e mulher se estranhem, eis aqui algumas dicas:

1. Não falar dos problemas do casamento para os outros.
Quando ele não conserta a torneira da cozinha que está precisando, e você faz um comentário com sua amiga. Ou sua sogra lhe pergunta do nada: “Como é que você e Paulo estão brigando sobre onde passar o final do ano?”, e você sabe que ele tem levado os problemas de vocês para outros.

Qual é o problema? Quando falamos mal de nosso cônjuge para outra pessoa, além de ser algo negativo, estamos abrindo um problema pessoal e facilitando assim que a outra pessoa dê palpite na sua vida. Nem sempre um palpite incentivará você a resolver o problema com seu cônjuge. E pode acontecer do boato virar uma bola de neve.

Solução: Respeite a privacidade de seu casamento e peça ao cônjuge para fazer o mesmo. Use de empatia e aprenda a ouvir, e sem se defender, tentem chegar a um acordo juntos.

2. Não sofrer em silêncio.
Seu marido chega tarde do trabalho com frequência e passa mais tempo no computador e tv do que com a família. Para evitar brigas, você simplesmente se cala e deixa ele fazer o que quiser ou faz um drama por atenção.

Qual o problema? Tão destrutivo quanto reclamar de tudo para os outros, é aguentar calado um comportamento que lhe machuca.

Solução: Diga o que pensa com educação, empatia, sutileza. Conversem com calma, e separem um tempo onde estejam relaxados e abertos pra ouvir o que o outro tem a dizer. Seja amoroso quando tiver que falar algo que o chateia. E aja da mesma forma.

3. Evitar a distância progressiva.
A vida de casados muitas vezes envolve filhos, trabalho, estudos, que alguns casais passam dias sem conseguirem ter uma conversa olho no olho, mesmo quando chega a hora de dormir.

Qual o problema? Quando você elimina um tempo juntos de qualidade, corre o risco de ter uma relação muito casual, ou mesmo o sentimento de que não adianta ou precisa se esforçar mais. A rotina torna-se o leme da relação, e a individualidade e egoísmo crescem.

Solução: Corte as distrações e use o tempo para se reconectar ao cônjuge. Você não precisa perder as atividades dos filhos, mas pode usar o tempo assistindo-as juntos por exemplo. Aproveitem para segurar as mãos, abraçarem-se ou caminharem um pouco. Separem também pelo menos 15 minutos antes de dormir para conversarem sobre o dia de cada um. Se a rotina diária for muito corrida e todos tiverem horários diferentes, separem um tempo semanal para ficarem a sós e se aproximarem novamente. Beijar também aproxima o casal. Já reparou que a primeira coisa que pára de acontecer quando marido e mulher se distanciam é pararem de se beijar? Pois é, já sabe então por onde começar, né?

Boa vontade e dedicação são necessárias das duas partes. Manter o casamento intocável, saber resolver conflitos, e manter-se unidos num propósito é a chave para a boa convivência e felicidade duradouras. 


Extraído do site: http://familia.com.br/principais-causas-de-conflitos-no-casamento-e-como-evitaacute-las#sthash.NE0yh0Be.dpuf

VAMOS À CASA DO SENHOR!


Por que Vou à Igreja Hoje?

Tenho andado muito preocupado ultimamente. A razão da minha preocupação é a seguinte: muitos irmãos da nossa igreja têm mudado em sua performance. Percebo, intrigado, que várias pessoas têm vindo aos cultos muito raramente. Aparecem uma ou duas vezes por mês, mostrando uma chocante indiferença em relação à igreja em que Deus as colocou. Outros, que antes eram mais assíduos e tinham na igreja uma espécie de segunda casa, passaram a participar somente de um culto na semana (e olhe lá!), apresentando justificativas fracas, que não convencem muito.
Para piorar o quadro, mesmo essa frequência eventual tem revelado uma qualidade anêmica. A pessoa vem pouco e, quando vem, coopera pouco, participa pouco, permanece pouco e presta pouca atenção ao culto. O que se percebe, dessa forma, é um inverno espiritual chegando, com a diferença de que esse tipo de inverno não é seguido de primavera, mas sim de uma “era do gelo”, semelhante àquela que Paulo vislumbrou no fim de sua carreira (2Tm 4.9-16) e que pôs fim ao vibrante período apostólico.
Em face disso, enumerei algumas razões pelas quais os crentes devem ir (MUITO) à igreja. Confesso que não sou otimista quando penso no impacto da lista que preparei. Sei que, se muitos irmãos entraram num estado de torpor, como parece ser o caso, dificilmente ouvirão admoestações assim. Na minha experiência, descobri que a sonolência espiritual só é curada com “choque elétrico” — e esse choque é só Deus quem dá.
Mesmo assim, vou alistar as razões porque temos de ir à igreja. Quem sabe, na vida de um ou de outro crente, a branda lista pastoral sirva para evitar o severo choque elétrico divino. Cada razão abaixo começa com a fórmula “Vou à igreja hoje porque...”. Enumerei 22 razões, mas, se alguém quiser cooperar com o aumento dessa lista, por favor escreva para umaigrejaparaessetempo.blogspot.com e complete a frase que inicia cada item da lista (“Vou à igreja hoje porque blá, blá, blá...”).
Neste artigo, só vou alistar 10 razões. As 12 restantes serão publicadas na semana que vem, talvez junto com algumas outras que forem enviadas para mim nos próximos dias. Lá vai...
1. Vou à igreja hoje porque a Bíblia ordena que eu não deixe de congregar como fazem alguns (Hb 10.25).
2. Vou à igreja hoje porque ela é o corpo de Cristo e, como membro desse corpo, minha presença, cooperação e serviço são importantes para seu bom funcionamento (Ef 4.16).
3. Vou à igreja hoje porque essa será uma forma de expressar a verdade de que estou andando na luz, mantendo comunhão com meus irmãos (1Jo 1.7).
4. Vou à igreja hoje porque o Espírito Santo habita não somente no meu corpo físico, mas também na comunidade da fé e anelo desfrutar dessa presença da maneira mais intensa possível (Ef 2.21,22).
5. Vou à igreja hoje porque sou um servo do Senhor e a Bíblia afirma que a adoração conjunta é uma forma de servi-lo (At 13.2).
6. Vou à igreja hoje porque ali serei equipado para o serviço do Reino por meio da ministração dos pastores e mestres (Ef 4.11,12).
7. Vou à igreja hoje porque amo a Jesus e a forma mais clara de provar isso é por intermédio do cuidado de suas ovelhas, possível somente quando mantenho a proximidade delas (Jo 21.15).
8. Vou à igreja hoje porque Satanás não quer que eu vá e anela que eu a abandone  totalmente afinal (1Ts 3.5).
9. Vou à igreja hoje porque, depois de passar uma semana testemunhando tantas podridões no mundo ao meu redor, preciso de restauração num ambiente amigo, instrutivo e santo (Cl 3.16).
10. Vou à igreja hoje porque onde está o pastor, ali deve estar a ovelha; onde está o mestre, ali deve estar o discípulo; e onde está o Senhor ali deve estar o servo (Jo 12.26).
Pastor Edivaldo Pereira

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MAIS JESUS, MENOS MARIA

Maria a mãe de Deus I

Luis A R Branco


Já há algum tempo que tenho interesse de escrever sobre Maria, a mãe de Jesus. No entanto, a intenção não é fazer uma abordagem teológica sobre Maria, nem tão pouco tratar da doutrina mariana dos católicos romanos. Acredito que já há material suficiente tanto do lado católico como do lado protestante que tratam desta perspectiva doutrinária, e escrever sobre este assunto traria pouco ou nenhuma novidade ao que já existe.

Resolvi portanto, publicar este pequeno ensaio por partes, no desejo de observar a Maria narrada nas Escrituras Sagradas, uma história que tem seu início com uma jovem simples, pobre, que vivia numa região de pouca importância naqueles dias, e que se viu envolvida por Deus na mais fascinante história da humanidade.

Meu desejo é aprendermos com Maria, tanto com a sua felicidade como com a sua infelicidade, tanto com o grande privilégio que teve de ser a mãe do Messias como com a desventura de vê-lo padecer numa cruz romana, tanto com a tristeza da sua morte como com a alegria da sua ressurreição. Certamente que para Maria, lidar com a divindade e humanidade de Cristo não foi uma tarefa fácil e que por vezes a levou a ter atitudes confusas.

Que ao concluir esta leitura você possa se encontrar mais enriquecido não apenas no seu conhecimento bíblico, mas acima de tudo, enriquecido em sua vida espiritual.

Um dos textos mais surpreendentes sobre o chamado e a missão de Maria foi registado pelo Evangelista Lucas:

“Quando Isabel estava grávida de seis meses, Deus mandou o anjo Gabriel a Nazaré, na província da Galileia, para falar com uma virgem chamada Maria que estava noiva de José, descendente do rei David. O anjo aproximou-se dela e disse-lhe: «Eu te saúdo, ó escolhida de Deus. O Senhor está contigo.» Maria ficou perturbada com estas palavras e perguntava a si própria o que queria dizer aquela saudação. Então o anjo continuou: «Não tenhas medo, Maria, pois foste abençoada por Deus. Ficarás grávida e terás um filho, a quem vais pôr o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado o Filho do Deus altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono do seu antepassado David. Governará para sempre os descendentes de Jacob e o seu reinado não terá fim.»

Maria perguntou então ao anjo: «Como é que isso pode ser, se nunca tive marido?» O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Deus altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso, o que vai nascer é santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel vai ter um filho, apesar da sua muita idade. Dizia-se que era estéril, mas já está no sexto mês. É que para Deus não há nada impossível.» Maria disse então: «Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim a tua palavra.» E o anjo retirou-se.”

Lucas 1:26-38 (a BÍBLIA para todos)

Surge neste texto um ponto de tensão sobre a terminologia “Maria, mãe de Deus”. Embora a terminologia não apareça explicita no texto, ela é uma realidade implícita. Os católicos utilizam-se da expressão sem qualquer dificuldade, tendo em vista a teologia mariana, já alguns evangélicos demonstram dificuldades com o termo, por discordarem que Maria tenha sido a mãe de Deus, mas sim a mãe de Jesus, em seu estado humano.

O Credo de Chalcedon (ou Chalcedon da Fé), que surgiu em 451d.C., e que tratou entre outras coisas, da natureza divina e humana de Jesus, foi onde surgiu pela primeira vez o termo “Maria, a mãe de Deus”.[1] Se desejamos compreender a frase precisamos entender o que foi tratado naquele concílio a este respeito. Em primeiro lugar, é importante entender que o Concílio de Chalcedon usou a frase não em uma honra especial à Maria, mas para enfatizar a divindade de Jesus. O sentido original em que este termo surgiu, tinha por propósito mostrar que Maria foi a mãe de Deus, porque a natureza humana de Cristo estava tão unida a sua natureza divina que era praticamente impossível traçar uma linha divisória entre estas naturezas. Elas foram milagrosamente unidas no útero de Maria. Portanto, dentro deste contexto, a frase, “Maria, a mãe de Deus”, não é contraditório.

Em Lc 1:26-27 lemos que o anjo Gabriel foi “…enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, desposada, com um varão cujo nome era José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria.” Estes dois versos têm alguns pontos interessantes: (1) Deus não erra a morada, ele é específico em tudo o que faz. Quando Deus faz, sabemos que foi ele quem fez! (2) Ao descrever a linhagem de José, e Maria era também descendente de Davi, o texto nos mostra a linha messianica de Jesus também a partir de Maria..

A saudação do anjo a Maria, em Lc 1.28, tem por objectivo mostrar que Deus atingiu o seu alvo, realizou o seu propósito, que Maria era ninguém menos do que aquela pessoa cuidadosamente escolhida por Deus para fazer parte dos decretos eternos de Deus. O termo, “o Senhor é contigo” nos leva a deduzir que se havia alguma graça em Maria, estava no facto do Senhor estar com ela, e nunca dela mesma. Já o termo, “bendita és tu entre as mulheres”, reforça o entendimento de que a graça de Maria não era outra, se não terrena. Ela era de facto bendita, mas entre as mulheres, e não entre a Santíssima Trindade, como se propõe no romanismo. Ela foi uma mulher que “achou graça diante de Deus” (Lc 1:30), e não um ser especial, de uma natureza sub-divina, ou quase divina.


Em Lc 1:31-33 observamos o evangelista a descrever a identidade de Jesus, “Filho do Altíssimo”, e também que ele “reinará eternamente”. Não sei o quão longe conseguimos ir no entendimento destas descrições. Só haveria uma forma desta criança ser da forma como o anjo a descreve, se ela nascesse por vias do próprio Deus. E vemos que foi exactamente isto que aconteceu, veja o que Maria diz em Lc 1:34: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?” O que Maria iria experimentar nos próximos meses seria simplesmente algo maravilhoso e além da capacidade humana de compreensão.

Somente em três momentos na história humana observamos Deus de forma tão profunda ultrapassando a barreira invisível e intangível, atravessando os limites do mundo espiritual e tocando no mundo físico: na criação do homem (Gn 2:7); na escrita do Decálogo (Ex 31:18); e na concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1:35). Em Lc 1:35 o evangelista descreve como seria a concepção de Jesus: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti a de nascer, será chamado Filho de Deus.” a Santíssima Trindade esteve completamente envolvida neste processo. Só Deus poderia realizar algo tão maravilhoso.

Em Lc 1:38 observamos que embora Maria não tivesse capacidade, e nem nós temos, de compreender este processo, ela simplesmente diz: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” A vontade de Deus só pode ser realizada na vida de servos, não de outras pessoas. Isto nos reverte para a humanidade de Maria, ela era apenas uma serva, todo o milagre, só Deus seria capaz de realizar. Se desejamos ver as promessas de Deus se cumprirem em nossas vidas, precisamos assim como Maria, aprendermos a nos entregar totalmente e nos tornarmos servos do Deus Altíssimo.

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MARIA MÃE DE JESUS NÃO IREIA GOSTAR DISSO.

Para Maria, o dobro de Jesus

Maria divide os cristãos



FOLHA

Aldo Pereira



Há mais templos consagrados a Maria do que a Jesus, e toda catedral reserva a ela uma capela (recesso provido de altar). Católicos dirigem mais orações à Mãe do que ao Filho.

Descontadas as jaculatórias (orações facultativas intercaladas), as contas do terço correspondem a 106 invocações mântricas de Maria (duas em cada ave-maria), mais uma referência na salve-rainha e outra no credo. Em contraste, o terço menciona o nome de Jesus 55 vezes: uma em cada ave-maria, uma no credo e outra na salve-rainha. Invoca Deus uma única vez, no pai-nosso.

Segundo o catecismo católico, Maria nunca morreu: após misteriosa Dormição, subiu ao Céu levada por anjos. Vive lá em carne e osso. Duvidar desse portento, a Assunção, configura anátema, sujeita o incrédulo a excomunhão e tormentos perpétuos do Inferno. Mas o próprio papa Pio 12, que decretou esse dogma em 1950, parece ter hesitado, pois antes consultou 1.181 bispos; 1.169 aprovaram.

A mais antiga referência à Assunção menciona celebração da festividade em 15 de agosto de 431 na cidade de Kathisma, entre Jerusalém e Belém. Não se sabe qual é a origem dessa data, nem por que outras denominações cristãs adotaram data alternativa próxima. Dezenas de países celebram a Assunção como feriado nacional. No Brasil, é feriado local em muitos municípios.

Protestantes veneram Maria (até muçulmanos a reverenciam), mas reprovam "mariolatria". Como outros não-católicos, objetam que a Bíblia não menciona Assunção. Condenam como fetichismo idólatra o enlevo do papa ao beijar imagem esculpida de Maria em Aparecida no mês passado.

Maria pode ter ganhado proeminência hagiográfica a partir do século 4 por facilitar a conversão de pagãos mediante incorporação sincrética de elementos de outros credos no cristianismo, e vice-versa. Muitos pagãos cultuavam deusas-mães. Representações de Ísis amamentando Horus bebê inspirariam madonas lactantes na pintura renascentista.

Antes de denotar fieira de contas representativa de 150 ave-marias (número inspirado pelos 150 salmos do saltério), o termo "rosarium" denotava grinalda de rosas como as de Vênus e outras deusas celestes tutelares de amor carnal e procriação. Terço é a terça parte do rosário.

Teólogos protestantes argumentam que o clero católico confere status de divindades menores a Maria e outros santos (quase 8.000) quando lhes atribui milagres. Milagres como os de aparições de Maria, certificadas pela igreja a partir do século 16 (Guadalupe, Fátima, Lourdes e outras). Deificação de Maria, acusam os anticatólicos, viola o preceito monoteísta das religiões abraâmicas.

Réplica dos católicos: reverenciam Maria como santa, mas não a adoram como deusa. E a chamam de Rainha por ser mãe do "Rei Imortal dos Séculos". (Na tradição bíblica, rei judeu conferia título de rainha apenas à mãe, não a suas muitas esposas, que no caso de Salomão seriam 300.)

O cognome Virgem refere outro controvertido atributo de Maria. A Bíblia faz menção explícita a irmãos de Jesus. Mateus 13:55-56 e Marcos 6:3 nomeiam quatro, enquanto Mateus 12:46, Marcos 3:32 e Atos 1:14 referem outros. Segundo Mateus 1:18-25, José não "conheceu" Maria antes de ela ter tido o primeiro filho, o que sugere que ele a "conheceu" depois.

Para a igreja, tal entendimento configura audaciosa blasfêmia, pois o Primeiro Concílio de Latrão (649) reafirmou a virgindade de Maria "ante partum", "in partu" e "post partum". "Irmãos" de Jesus? A apologética assegura haver aí mera referência figurada a "primos" ou "parentes".

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

NEM CALVINISTA, NEM HARMINIANO, POR ISSO SOU CRISTÃO

Os "Males" do Calvinismo

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Por Frank B. Beck


Em anos recentes tem havido uma ênfase crescente sobre a teologia calvinista. A republicação dos comentários de João Calvino sobre as Escrituras e o livro de John Gill, The Body of Divinity; The Reign of Grace, de Abraham Booth; e os sermões de Charles Haddon Spurgeon; juntamente com livros recentes tais como: The Reformed Doctrine of Predestination, de Loraine Boettner; Calvinism, de Abraham Kuyper; The Sovereignty of God, de A. W. Pink; também o aumento da popularidade do Christian Reformed Hour com umas 200 estações de rádio reproduzindo sua programação e sua circulação mensal do Back to God Family Altar a 55.000 leitores e outras antigas publicações em contínua reimpressão: The Gospel Standard, Signs of The Times, Zion’s Witness, e Zion’s Lanmark é ampla evidência que o Calvinismo está longe de estar morto.

I. O que é Calvinismo?

O Calvinismo é um sistema de crença. É um sistema de verdade. É uma forma de ensinar a Bíblia, popularizada por João Calvino, o grande Reformador Protestante. Por conseguinte, é chamado “Calvinismo”. Calvino tomou-o de Agostinho, bem como da Escritura, e Agostinho tomou-o dos escritos de Paulo nas Escrituras e da igreja primitiva, e Paulo recebeu-o, “não de homem, mas de Deus” (Gálatas 1:11, 12).

O Calvinismo declara que o pecador está literalmente “morto em delitos e pecados” (Efésios 2:1) e, portanto, não pode fazer nada em favor da salvação de sua alma. Ele declara que o homem tem uma vontade e, portanto, não é uma máquina, mas sua vontade não é livre nas questões espirituais, para as quais está morto. Ele é mantido cativo pelo Diabo (2 Timóteo 2:26) e não busca a Deus (Romanos 3:11).

O Calvinismo crê que Cristo morreu somente pelos eleitos, ou Suas ovelhas, num sentido salvífico (João 10:15; 1 Pedro 2:24, 25). Crê que Cristo salva a quem Ele quer (João 5:21; Romanos 9:18); que a regeneração do Espírito Santo cria o verdadeiro arrependimento e o dom da fé no coração daqueles por quem Cristo morreu (2 Timóteo 2:25 e Hebreus 12:2).

O Calvinismo declara que os propósitos de Deus nunca podem ser frustrados (Isaías 46:10; Salmos 115:3). Que crença chocante! Essa é a fé querida por aqueles chamados de “calvinistas”. É um erro chamar alguém que sustenta essas visões mencionadas de “hiper-calvinistas”. Eles não são hiper-calvinistas, mas calvinistas.

II. Quais são alguns dos “males” do Calvinismo?

Primeiro, o Calvinismo humilha o homem, e esse é deveras um grande mal! Aos olhos do homem carnal ou natural, o Calvinismo tira cada palha sobre a qual o homem se apoiaria. Como o profeta Miquéias, que era odiado pelo ímpio Rei Acabe, pois nunca profetizava o bem para ele, mas sempre o mal (2Cr. 18:7). O Calvinismo lhes diz que o “a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:7, 8); os homens são “maus” (Lucas 11:13), “por natureza filhos da ira” (Efésios 2:3). Por causa da depravação total e inabilidade do homem, o Calvinismo declara que o homem não tem liberdade de vontade. Ele pode escolher apenas o pecado. Sua vontade é controlada por sua natureza, e sua natureza é corrupta. Esse é um grande mal! O homem não gosta de ser informado que não pode fazer o que quer. Ele não gosta de ouvir a Escritura: “Não há ninguém que busque a Deus” (Romanos 3:11); ou as palavras de Cristo: “E não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5:40); “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”; ou quando Ele disse a Jerusalém: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos… e tu não quiseste” (Mateus 23:37). O homem carnal gosta de pensar que há certa bondade em todos os homens, que todos os homens estão buscando a Deus, e que eles podem se arrepender e vir a Jesus Cristo a qualquer momento que assim decidirem.

Segundo, o Calvinismo exalta a Deus. Ele não somente rebaixa o homem, sua vontade, obras e dignidade ao pó, mas apresenta Deus como DEUS! Coloca Deus sobre o trono. Ele diz, Deus pode e de fato faz tudo o que quer; Deus é absolutamente livre e independente. O Calvinismo confessa: “Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou” (Salmos 115:3); o Filho do homem desperta, ou vivifica, “aqueles que quer” (João 5:21); o Espírito Santo dá dons espirituais e habilidades a vários membros do corpo de Cristo, “repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Coríntios 12:11); e “como lhe agrada” (v. 18). Ele proclama com regozijo que Deus “faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11) e que “dele… são todas as coisas” (Romanos 11:36).

Terceiro, o Calvinismo honra a morte de Cristo. Ele diz que a morte do Senhor Jesus Cristo realmente salva! Que Cristo de fato morreu no lugar do crente! Crê plenamente nas Escrituras: “Cristo morreu por nossos pecados” (1 Coríntios 15:3) e “Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8). Visto que Ele morreu em nosso lugar e pagou a penalidade por nossos pecados, nós fomos libertos; isso porque Deus não demandará que o pagamento seja feito duas vezes; primeiro das mãos sangrentas do meu Substituo, e então das minhas. Deus não cobrará a dívida duas vezes. Se Cristo morreu por todos os homens sem exceção, então todos os homens sem exceção serão salvos. Como pode alguém perder-se e ir para o inferno por seus pecados se Cristo morreu por ele, pagou pelos seus pecados e expurgou os mesmos (João 1:29)? Mas é evidente que nem todos os homens são salvos (Mateus 7:13), pois Cristo não poderia ter sofrido pelos pecados daqueles que morrem em seu pecado (João 8:24). Cristo “tira o pecado do mundo” (João 1:29), mas não o pecado dos incrédulos. Como poderia, visto que o pecado deles “permanece”? (João 9:41). 

Cristo suportou verdadeiramente os pecados daqueles por quem morreu em seu corpo sobre a cruz, que foram sarados por suas feridas (1 Pedro 2:24 e Isaías 53), e voltaram ao Pastor e Bispo de suas almas (v. 25). Eles foram “justificados” (tempo passado) por Cristo, pois este morreu por eles (Romanos 5:9). Ele redimiu-os (Efésios 1:7). Ele lavou-os de seus pecados em Seu sangue (Apocalipse 1:5). Eles foram “reconciliados” (tempo passado) com Deus por Cristo (Romanos 5:10); e seus pecados não são imputados ou cobrados deles (2 Coríntios 5:19). Tudo isso e mais Ele fez por aqueles por quem morreu. Visto que isso não é verdade de todos os homens individualmente, Cristo não morreu por todos os homens sem exceção, mas somente pelo “mundo” dos eleitos. Isso é o que a Palavra de Deus ensina. Cristo se deu a si mesmo em “preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:6), mas no sentido de dar Sua vida pelas ovelhas (João 10:15). Cristo é a propiciação pelos pecados do mundo todo (1 João 2:2), porém somente no sentido de que Ele realmente morreu, não pelos pecados dos judeus eleitos apenas, a quem João ministrava (ver Gálatas 2), mas também pelos pecados de todo o mundo gentil eleito. Ele se deu “em resgate de muitos” (Marcos 10:45). Aqueles por quem Cristo morreu são todos salvos. Ele salvou-os por Sua morte no lugar deles. Ele não morreu em vão.

Quarto, o Calvinismo reconhece o poder do Espírito Santo. O pecador está “morto” espiritualmente. Ele não pode fazer nada. Não pode ouvir o evangelho, desejar, arrepender-se ou crer. Esse é outro “mal” do Calvinismo. O homem gosta de pensar que tem alguma parte em sua salvação. Mas o Calvinismo dá toda a glória ao Espírito Santo na regeneração. Ele é soberano. É o Espírito Santo que “vivifica” ou dá vida (João 6:63). O Espírito Santo dá o novo nascimento a quem quer (João 3:3-8). Se já nascemos de novo, é porque o Espírito Santo desejou e fez isso. É pelo Espírito Santo que somos convencidos do pecado (João 16:7-11); que Cristo é revelado a nós (1 Coríntios 2:9-14); que confessamos que Jesus é Senhor (1Coríntios 12:3); e temos qualquer dom espiritual com o qual servir a Deus (1 Coríntios 12:11); ou qualquer desejo de fazê-lo (Romanos 5:5 e Gálatas 5:22, 23). O Calvinismo faz-nos dependentes somente do Espírito Santo.

Quinto, o Calvinismo magnifica a graça de Deus. Sim, os calvinistas vão ao extremo sobre a graça de Deus, se isso é possível. Pense! Embora o pecador esteja morto em pecado e ódio a Deus, e mereça a ira de Deus, e a despeito do fato que Deus não nos deve nada, visto ter criado o homem reto, que grande graça essa que Deus tenha elegido alguns de nós à vida eterna e fé salvífica (Atos 13:48)! Que Ele tenha enviado Seu Filho unigênito para levar os nossos pecados em Seu próprio corpo sobre a cruz (Isaías 53:6); no devido tempo envia Seu Espírito Santo para nos vivificar; e nos perdoa plena, livremente e para sempre de todas as nossas culpas e pecados (Efésios 1:7)! Que graça!

Sexto, o Calvinismo dá segurança eterna aos crentes. Esse é um mal enorme! É chamada de uma “doutrina perigosa” por muitos. Todavia, existem tantas passagens da Escritura ensinando a veracidade dessa doutrina, que eu quase não sei por onde começar. Uma pessoa não precisa passar do oitavo capítulo de Romanos. Esse capítulo começa com “nenhuma condenação” para aqueles que estão em Cristo (versículo 1); continua com nenhuma acusação contra aqueles em Cristo (versículos 31-34); e conclui com nenhuma separação para aqueles que estão em Cristo (versículos 35-39). No versículo 28, Deus chama os eleitos “segundo o Seu propósito”. Nos versículos seguintes é dito que Deus os conhece de antemão, predestina, chama, justifica e glorifica-os – todos eles, e SOMENTE eles. Leia Romanos 8:28-31 e observe as palavras “daqueles” e “aos que”! Quão inclusivo e exclusivo é isso. Cada um deles Deus glorificará com certeza. Veja também João 6:39 e João 10:26-30.

Sétimo, o Calvinismo dá o entusiasmo correto à pregação do evangelho. Se eu sei que Deus tem um povo que Ele chamará (2 Timóteo 2:10), e que há certo número de pessoas a quem Deus o Pai deu ao Filho, e que todos eles virão a Ele (João 6:37), e que as ovelhas, por quem Cristo dá a Sua vida, ouvirão Sua voz e O seguirão (João 10:26-27), e que a Palavra de Deus não voltará vazia, mas cumprirá o que lhe agrada e prosperará naquilo para o qual Ele a enviou (Isaías 55:11); isso deveria me fazer perguntar: “Bem, por que pregar então? Por que não enviar outros?”? Não! Há toda razão para a pregação. Seria tão tolo quanto perguntar: “Por que pescar então?”, visto que eu sei que o lago está cheio de peixe; ou, “Por que trabalhar então?”, visto ter certeza que conseguirei dinheiro suficiente para sustentar eu e a minha família. Tal fato não foi um obstáculo à pregação do apóstolo Paulo, quando ele considerou trabalhar em Corinto. O Senhor lhe apareceu numa visão e disse: “Não temas, mas fala, e não te cales… pois tenho muito povo nesta cidade” (Atos 18:10). Isso foi após o Redentor ressurreto dizer: “É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28:18-20).

Fonte Original: The Evils of Calvinism, Frank B. Beck, Predestinarian Press
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto - Traduzido em junho/2008
Fonte: Monergismo

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

BIBLIOLOGIA

Qual interpretação é a correta?

R.C. Sproul
Existem tantas interpretações diferentes sobre o que a Bíblia está dizendo. Como eu sei qual está certa?

Esse é um problema que afeta a todos nós. Existem algumas coisas teóricas que podemos dizer sobre isso, mas eu preferiria gastar tempo com as práticas.

A Igreja Católica Romana crê que uma função da igreja é ser o intérprete autorizado da Escritura. Crêem que não apenas temos uma Bíblia infalível mas temos também uma interpretação infalível da Bíblia. Isso, de certa forma, ameniza o problema, embora não o elimine completamente. Você ainda tem o problema de que teremos de interpretar as interpretações infalíveis da Bíblia. Mais cedo ou mais tarde, isso se encaminha para nós, que não somos infalíveis, resolvermos. Temos esse dilema porque existem um grande número de diferentes interpretações sobre o que os papas dizem e sobre o que o conselho da igreja diz, assim como há uma grande quantidade de diferentes interpretações sobre o que a Bíblia fala.
Algumas pessoas quase se desesperam, dizendo que “se os teólogos não entram em acordo sobre isso, como eu, um simples cristão, serei capaz de entender quem está me contando a verdade?”.

Vemos essas mesmas diferenças de opinião na medicina. Um doutor diz que você precisa de uma operação, e o outro fala que não. Como vou descobrir quem está me contando a verdade? Estou apostando a minha vida no médico em quem eu confiar nesse ponto. É incômodo ter especialistas divergindo sobre questões importantes, e essas questões da interpretação bíblica são muito mais importante do que se devo ou não retirar meu apêndice. O que você faz quando tem um caso como esse, de opiniões diversas de médicos? Você vai a um terceiro médico. Você tenta investigar, tenta olhar as credenciais para ver quem tem o melhor treinamento, quem é o mais confiável; então você ouve cada médico te apresentar a posição dele e julga qual é a mais persuasiva e convincente. Eu diria que a mesma coisa acontece com as diferentes interpretações bíblicas.

A primeira coisa que eu quero saber é: quem está interpretando? Ele é educado? Eu ligo a televisão e vejo todos os tipos de ensinamento de pregadores televisivos que, de maneira franca, simplesmente não são treinados na teologia técnica ou em estudos bíblicos. Eles não têm qualificações acadêmicas. Eu sei que pessoas sem qualificações acadêmicas podem ter uma segura interpretação da Bíblia, mas eles não são tão propensos a serem precisos quanto aqueles que passaram anos e anos de pesquisa cuidadosa e treinamento disciplinado a fim de lidar com questões difíceis de interpretação bíblica.

A Bíblia é um livro aberto a todos, e todos têm uma chance de justificar tudo o que quiserem encontrar. Nós temos de ver as credenciais dos professores. Não somente isso, mas não devemos confiar apenas na opinião de uma pessoa. É por isso que, quando se trata de interpretação bíblica, muitas vezes aconselho as pessoas a checarem o máximo de fontes seguras, e não somente fontes contemporâneas, mas as grandes mentes, as mentes reconhecidas da história cristã. É impressionante para mim a quantidade de acordo que existe entre Agostinho, Tomás de Aquino, Anselmo, Lutero, Calvino, e Edwards – os titãs reconhecidos da história da igreja. Eu sempre os consulto porque eles são os melhores. Se você quer saber sobre algo, vá aos profissionais.

fonte: internalta Cristã

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PARAKLETOLOGIA



BATISMO NAS ÁGUAS - BATISMO COM ESPÍRITO SANTO - BATISMO COM FOGO.


BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Todos que ouvem as Palavras de Vida Eterna e recebem a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas, experimentam o Novo Nascimento, pois nascem da Água (Palavra) e do Espírito Santo em seu espírito humano (coração) que o convence do pecado, da justiça e do juízo para andar em novidade de vida.
Portanto, todos que se convertem verdadeiramente ao Evangelho de Cristo, independente de falar em línguas (Batismo com Fogo), são batizados com o Espírito Santo.


BATISMO NAS ÁGUAS

Na época de João Batista, batizava-se em água para arrependimento de pecados em preparação a chegada do Messias prometido, quando Ele mesmo batizou-Se, não porque tinha pecado para arrepender-Se naquele momento, mas que no dia da crucificação teria que cumprir toda justiça, arrependendo-Se dos pecados de toda humanidade que tomara sobre Si.

 Na Nova Aliança, o Batismo nas águas é o  primeiro testemunho público daquele que nasceu de novo e que não se envergonha diante dos homens por ter recebido a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Entretanto, se o participante desse simbolismo (Batismo nas águas) ainda não  experimentou o Novo Nascimento, ele apenas ingressou como mero religioso em uma igreja local, desprovido de  todo contexto espiritual do que representa pertencer ao Corpo de Cristo.  


BATISMO COM FOGO

Após receber o Batismo com o Espírito Santo, basta perseverar até o fim para ser salvo. Entretanto, se quisermos combater o bom combate da fé contra as hostes espirituais da maldade, que agem contra a edificação da Igreja (Corpo de Cristo) e o nosso próximo, existe um outro Batismo (não para a salvação), mas necessário para o revestimento de poder pelo Batismo de fogo, no qual receberemos capacitação não só para testemunhar do Evangelho destemidamente, como também para desempenhar com ousadia e intrepidez as manifestações de dons para o aperfeiçoamento dos santos.


EVIDÊNCIAS DO BATISMO COM FOGO

DONS DE REVELAÇÃO 

1. PALAVRA DE SABEDORIA - Revela acontecimentos presente e futuro.
2. PALAVRA DE CONHECIMENTO - Revela acontecimento do passado.
3. DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS - Enxergar numa dimensão espiritual.


DONS DE PODER 

1. DOM DA FÉ - Fé especial.
2. OPERAÇÃO DE MARAVILHAS - Milagres sobre a natureza.
3. DONS DE CURAR - Milagre sobre doenças e enfermidades.


DONS DE INSPIRAÇÃO 

1. VARIEDADES DE LÍNGUAS - Menor dos dons, pois só edifica a si mesmo.
2. CAPACIDADE DE INTERPRETAR - Interpretação de língua cifrada para edificação de todo Corpo.
3. PROFECIA -  Recado divino para exortação, consolo e edificação da Igreja.


CONCLUSÃO

Somente o Senhor Jesus recebeu todos os dons acima, pois o Espírito Santo não lhe deu os dons por medida, contudo somente na união do Corpo de Cristo podemos exercer todos ou a maioria deles, conforme o Espírito nos conceder, visando a edificação da Igreja de Cristo. 

Paz Seja Com Todos,

Pr. Edivaldo Pereira