sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CANDIDATO A PRESIDENTE DA CGADB


CONFRADESP lança Pr. José Wellington Costa Junior para Presidente da CGADB



Proposta apresentada por convencionais no plenário da41ª AGO da CONFRADESP em São Paulo lança Pr. José Wellington Costa Junior para Presidente da CGADB


A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), há 26 anos esta sob a batuta do pastor José Wellington Bezerra da Costa, que foi reeleito pela 10ª vez em abril de 2013 para seu último mandato como presidente. Em virtude de reforma estatutária realizada em 2008, o presidente da entidade e os tesoureiros só tem direito à uma reeleição.

A próxima assembleia geral ordinária (AGO), que deverá escolher o presidente e demais membros da diretoria da convenção geral deverá acontecer em abril de 2017.

Em julho deste ano, o pastor Álvaro Oliveira Lima, presidente da Convenção de Ministros das ADs no Estado do Espírito Santo (CEMADES), ao receber o pastor José Wellington Costa Junior como um dos preletores da 72ª AGO, lançou ao plenário o nome do mesmo como candidato da convenção capixaba à presidência da CGADB; Já em agosto, a UMADENE, união dos ministros das Assembleias de Deus com sede nos estados do nordeste, sob a liderança do pastor José Antonio dos Santos, também fez o mesmo, lançando o nome do pastor Wellington Junior como candidato; a decisão do pastor Neco foi seguida e aprovada por mais de uma dezena de presidentes de convenções que compõem a UMADENE e aprovada por centenas de convencionais reunidos em Teresina (PI).

A CONFRADESP - Convenção fraternal das Assembleias de Deus no estado de São Paulo, cujo presidente é o pastor José Wellington, reuniu na última terça (7), cerca de 1,5 mil ministros para sua 41ª AGO; por iniciativa do pastor Emanuel Barbosa Martins Junior, presidente da AD em Birigui (SP), o tema também fez parte da reunião. Pastor Emanuel, seguido por uma dezena de líderes, destacou o quanto é necessário um posicionamento da CONFRADESP, convenção da qual são membros os pastores José Wellington e Wellington Junior quanto ao futuro da CGADB, visto que o pastor Wellington não poderá continuar na liderança "Se outras convenções já se posicionaram, porque não saímos desta AGO com um posicionamento da CONFRADESP" afirmou o líder.

Após a manifestação dos pastores Emanuel Junior (Birigui); Elias Evangelista (Fernandópolis); Emanuel Barbosa (São José dos Campos); Paulo Freire (Campinas); Benjamim Tiburtino (Matão); Edimilson Roque (São Paulo); Gedaias Alves (Adamantina); Natanael Santos (José Bonifácio); Jessé Gomes (São Paulo) e Carlos Nelson (São José dos Campos) e do pastor José Geraldo (São Mateus), que propôs a aprovação, inclusive solicitando que o assunto fosse constado em ata, foi feito a propositura de que o nome do Pastor José Wellington Costa Junior fosse lançado pela CONFRADESP como candidato à presidência da CGADB para o mandato 2017/2021 e por unanimidade os convencionais aprovaram.

Pastor José Wellington afirmou que além de não ser permitido mais uma reeleição por determinação estatutária, devido a avançada idade, visto que ele encerará o mandato vigente com 83 anos, também não concorreria caso fosse possível.

Pastor José Wellington Costa Junior emocionado agradeceu a indicação dos convencionais e por fim o apoio dos ministros representados nesta AGO, pedindo que os irmãos orassem por ele e sua família.

quinta-feira, 27 de março de 2014

ILUSTRAÇÃO

ilustracao-lapis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou: Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele  quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.


- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele  que, se você conseguir mantê-las,será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: JEREMIAS 10:23; ISAÍAS 48:17. 
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Jeová, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade".
"Segunda qualidade: TIAGO 1:2,3.
De vez em quando eu preciso parar o que estou  escrevendo,
e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".
"Terceira qualidade: EZEQUIEL 33:11.
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava  errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente  algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: 1 SAMUEL 16:7. 
O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".
“Quinta qualidade do lápis: GÁLATAS 6:5-7.
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer  na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

SITE Mefibosete

sexta-feira, 7 de março de 2014

LIÇÕES DO 2ª TRIMESTRE 2014

Lição 01 - E deu dons aos homens
Lição 02 - O Proposito dos dons Espírituais
Lição 03 - Dons da revelação
Lição 04 - Dons de poder
Lição 05 - Dons de Elocução
Lição 06 - O ministério de Apostolo
Lição 07 - O Profeta
Lição 08 - O ministério de Evangelista
Lição 09 - O ministério de Pastor
Lição 10 - O ministério de Mestres ou Doutor
Lição 11 - O Presbitero, Bispo ou Ancião
Lição 12 - O Diaconato
Lição 13 - A multiforme Sabedoria de Deus

HISTÓRICO DA ESCOLA DOMINICAL


Histórico da Escola Dominical

A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore
A história da Escola Dominical
Por Ruth Doris Lemos:
Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos. 

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime. 

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos. 

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer? 

Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente. 

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho. 

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã. 

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas. 

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço. 

Movimento mundial 

No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia. 

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados. 

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança. 

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil. 

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil. 

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo. 


Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)

A CPAD e a Escola Dominical
A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral. 

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre. 

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera. 

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.

Escola Bíblica no Rio de Janeiro, em abril de 1946
 





Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.
O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.
Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo (vigente) — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional. 















VEJA: http://www.editoracpad.com.br/escoladominical/historia.php

Missionário Eurico Bérgsten e esposa


Missionário Samuel Nyström



  
  

Revistas antigas

INTERESANTE

OS NOMES DE DEUS


Aba – Sal 89.26 , Rom 8.15. Ainda hoje no hebraico quando uma criança quer chamar o seu pai esta é a palavra usada.
Adonai – que significa Senhor Hashem; que significa O Nome
Elohim – é Deus vivo, Deus Criador (Gen 2.4; Deut 5;36). Elohim é plural de El que significa força, poder.
Eyaluth – Força (Salm 22.29).
El Shaddai – (Gen 17.1). Deus Todo Poderoso.
El – força, poder ( Sal 139.10).
El Roi – Deus que vê (Gen 16.13).
El Olam – Deus da Eternidade, Deus do Universo (Gen 21.33).
El Eliom – Deus Altíssimo (Numeros 24.16 Sal 7.17; Sal18.13).
El Eloe Israel – O Deus Pessoal de Israel (Gen 33.18-20).
Emanuel – que significa Deus conosco (Is 7.14, Mat 1.23).
Gaal – Redentor (Jó.19:25).
Hakadosh BarukHu – O Santo, Bendito Seja.
Ha El – (Sl 77.13) Deus fez um plano para Você antes mesmo que nascesse (Sl 139)
Jeová Shamá – (Deus presente).
Jeová Nissi – (a nossa bandeira, Heb 13.15).
Jeová Tsidkenu – Nossa Justiça (Jer 23.6).
Jeová Elohim Sabaoth – Senhor Deus dos Exércitos (Jer.11.20).
Jeová Jiré – O Senhor que provê (Gen 22.8).
Jeová Nissi – Minha Bandeira (Ex 17.15).
Jeová Shalom – O Senhor é Paz, (Juiz. 6.24).
Jeová- Kainna – O Senhor Zeloso (Ex 20.5, Ex 34.14).
Jeová Shamma – Deus presente (Ez 48.35).
Jeová Rohi – Senhor meu Pastor (Sal 23.1, Jo 10).
Jeová Rapha – O Senhor que sara (Ex 15.26).
Jeová Eloai – O Senhor meu Deus (Jos 7. 7-8).
Jeová Elohenu – O Senhor Nosso Deus (Deut 2.33,36).
Kadosh – O Santo de Israel.
Kadesh – significa sagrado.
Kidush – significa santificação – consagração.
Kasher – significa apto, puro.
Kadish – significa santificação.
Kidushin – significa santidade, mas é a palavra usada também para noivado. Kidushin é Maor – doador da luz (Gen 1.16).
Magen – Senhor nosso escudo, Salmo 3.3).
Palar – Senhor Libertador, Salmo 18.2).
Ribono Shel Olam – Senhor do Universo.
Shaphar – Juiz, (Gen 18.25).
Shaddai – é um Pai amoroso pronto para escutar seus filhos, carregá-los no colo, um Pai atencioso que nunca tira os olhos de seus filhos (2 Cron 16.9).
Tsaddia – Justo, (Sal 7.9).
Yeshua – Salvação.
Yasha – Senhor Salvador (Is 43.3).
Yom kadosh – significa dia Santo (Shabath), um estado de compromisso.
Yeshua HaMashiah – Jesus O Enviado.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

JULGO DESIGUAL

JUGO DESIGUAL - CRENTE PODE NAMORAR COM INCRÉDULO?

O título pode parecer arcaico, mas é proposital.

Em primeira instância me parece que nessa questão, a postura relativista e democrática da Igreja em nada ajudou.

Começamos a suportar o fato, achando que o crente ganharia o descrente para Jesus, e por fim, salvo raríssimas exceções, perdemos gente boa para o mundo, e olhe lá se não foi com um casamento já acabado, envergonhando assim o evangelho.

Antes de registrar mais detalhes sobre o assunto observando minha experiência pastoral, quero reviver o conselho ministrado pelo Apóstolo Paulo à Igreja de Corinto:

Exortação à santidade
Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disso (falo como a filhos), dilatai-vos também vós. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso. 2º Coríntios 6: 11-18.

Analisemos que o apóstolo exorta a Igreja sobre esse assunto, tratando-o como uma questão de santidade, senão observe o título da passagem.

Vejamos que o apóstolo Pedro ao tratar do mesmo tema, coloca a OBEDIENCIA como uma espécie de ante sala da santidade, senão vejamos:

Exortação à santidade
Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. I Pedro 1: 15,16.

Não há o que se questionar. Obedecemos a Palavra ou estamos fora dela e não alcançamos a santidade.

Os tempos modernos trouxeram certa frouxidão na aplicação das disciplinas na Igreja. Isso favoreceu o relativismo e, como conseqüência surgiram os maus resultados na vida das ovelhas.

O que parece ser cômodo agora, ou seja, deixar que os crentes façam o que bem entendem, no afã de não contestá-los ou entristecê-los, com certeza trará sérios transtornos e prejuízos para eles mesmos no amanhã.

A Bíblia diz:

Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado. Provérbios 9: 18.

Quando a Igreja tratava esse assunto como uma questão de santidade e, portanto com severidade, qualquer jovem que insistisse em namorar com alguém de fora após ser aconselhado, ficava automaticamente suspenso da comunhão e de qualquer participação, mesmo as mais simples como cantar em grupos oficiais. Isso acontecia como disciplina corretiva. Quem tivesse maior interesse nas coisas de Deus, se consertava e ficava no seu lugar esperando no Senhor.

A partir do momento em que relativizamos o assunto, entendendo que cada caso é um caso, passamos a conviver com verdadeiros engodos no seio da Igreja.

Muitos, para não passarem a vergonha de não poderem ter suas cerimônias religiosas celebradas no templo, simularam conversões, batismos e até outras atitudes de seus futuros cônjuges, apenas “para inglês ver”. Depois de algum tempo, o que sobrou foi apenas a triste realidade dos fatos. Escândalos, separações e até mesmos jovens nascidos e criados no Evangelho, desviando-se dos caminhos do Senhor para manterem seus casamentos. Uma verdadeira miséria de caráter espiritual. O que começa errado, normalmente termina também errado.

JUGO DESIGUAL ALÉM DOS HORIZONTES DA FÉ.

Quando Paulo se refere ao JUGO DESIGUAL na questão da fé, deixa implícito que JUGO DESIGUAL é JUGO DESIGUALem qualquer situação. Na condição de orientador espiritual, o apóstolo estava ensinando sobre o que lhe era pertinente, no entanto, o tema JUGO DESIGUAL, ultrapassa os horizontes da fé.

Ainda que entenda que nem todas as variantes deste assunto sejam uma tese concluída como o é no caso da fé, ainda assim considero essencial que jovens ou pessoas que pretendem se casar considerem com carinho as diversas situações possíveis de JUGO DESIGUAL. As mesmas poderão trazer sérias conseqüências futuras ao casamento, senão o próprio fim da relação conjugal.

A guisa de colaboração, registro algumas diferenças que podem ser problema até mesmo quando ambos confessam a mesma fé, como por exemplo: Condição financeira, cultura, grau de educação, currículo familiar, divergências ministeriais, diferença na idade e outras mais.

Quaisquer diferenças que possam trazer problemas são uma espécie de JUGO DESIGUAL, que deve ser colocado na mesa e na balança antes do casamento. É necessária uma conversa franca e aberta. Não se pode simplesmente “empurrar com a barriga”.

No início do relacionamento, tudo é tolerável, porém, oJUGO DESIGUAL nos casos que acima citei, não há como se resolver simplesmente com atração física. Com o passar do tempo, é natural que a química relacional se estabilize, e aí esse tipo de JUGO DESIGUAL só pode ser tolerado com muito AMOR. É necessário conviver com as diferenças. Por isso a hora de pesar os prós e os contras é exatamente antes do casamento.

Quanto à questão da fé não há o que se discutir.

A Bíblia diz:

NÃO.

E quem desobedece a Palavra de Deus em qualquer questão está em pecado.

Com carinho pastoral, no amor do Mestre,

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

JESUS DA ADOLESCÊNCIA A ADULTO


JESUS DOS 12 AO 30 ANOS

Por Eguinaldo Hélio

Num primeiro momento, a pergunta “O que fez Jesus dos doze aos trinta anos?” não parece oferecer nenhum problema. A curiosidade sobre este fato é normal. O problema começou quando certos grupos ligados ao movimento Nova Era pretenderam respondê-la utilizando fontes duvidosas.

Como sabemos, esse movimento rejeita toda a cultura judaico-cristã do Ocidente, logo rejeita também as Sagradas Escrituras como padrão de verdade religiosa e verdade histórica. Em seu lugar, abraça toda sorte de ideias, filosofias e doutrinas orientais, principalmente as hindus. Consequentemente, a figura que emergiu daí é completamente estranha ao Jesus, filho de Maria, apresentado nas páginas dos evangelhos.

Ao invés do carpinteiro de Nazaré, seguidor do judaísmo de sua época, foi pintado o quadro de um asceta hindu, viajante oriental, aluno de gurus e praticante de todo um misticismo que os cristãos jamais imaginaram fazer parte do comportamento de Jesus. Ele teria viajado ao Extremo Oriente, após o incidente no Templo de Jerusalém (Lc 2.46), e se iniciado nas doutrinas e práticas da Índia e do Tibete. Na verdade, os adeptos da Nova Era criaram um Jesus à sua própria imagem e semelhança, para que, assim, pudessem justificar todas as suas práticas ocultistas.

Como fez outrora o kardecismo, os novaerenses não poderiam também deixar de incluir Jesus (a quem chamam de Issa ou Isa, seu nome no Alcorão) em seu círculo. Qualquer movimento religioso que queira alcançar destaque no Ocidente terá de incluir Jesus de alguma forma em seu credo, nem que para isso seja preciso “criar seu próprio Jesus”. Mas apenas usar o nome ou a figura dele não é suficiente. Por isso, Paulo advertiu aos cristãos em Corinto: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis” (2Co 11.3,4).
Inconformados com o Jesus bíblico

O dr. Otto Borchet, em seu livro O Jesus histórico, fez um excelente comentário sobre as muitas tentativas históricas de distorcer a imagem de Jesus, conforme ela nos é fidedignamente mostrada por Mateus, Marcos, Lucas e João, testemunhas oculares e contemporâneas dele. “Indubitavelmente [...] cada geração que se aproxima da figura de Jesus novamente, tem tentado retificar essa imagem no que acha nela deficiente”.1 A verdade, porém, é que qualquer tentativa de acrescentar algo ao Jesus bíblico falha. Assim se dá com o Cristo da Nova Era. Acabam apresentando um Jesus totalmente às avessas do que é declarado na Bíblia. “A verdade é que a figura de Jesus, apresentada nos evangelhos, tem todas as características de um metal que resiste a todas as ligas. Qualquer coisa acrescentada a ela [...] mostra-se como substância estranha que não pode misturar-se no crisol”. 2

De modos diferentes, em épocas diferentes, culturas diferentes têm tentado distorcer o Jesus simples dos evangelhos. O Jesus dos evangelhos apócrifos e o Jesus sem carne e osso, desprovido de matéria, dos gnósticos do primeiro século da era cristã foram uma reação da cultura daquela época, que se recusava a aceitar o Homem de Nazaré, exatamente como ele é. “Cada vez que o espírito de uma raça diferente entrou no espírito do evangelho, tentou manipular a figura daquele que é o Senhor dessa mesma história, algumas vezes a ponto de ela ficar deformada e irreconhecível”. 3

Portanto, em nada nos espanta o fato de a invasão das religiões orientais no Ocidente ter levado muitos a alterar novamente as características do Senhor. Para tanto, esse movimento, encabeçado por adeptos da Nova Era, buscou utilizar-se de um período de silêncio biográfico sobre Jesus para tecer um amontoado de informações que, longe de acrescentar algo ao conhecimento dele, distorceu-o completamente.

Assim, sem quaisquer evidências, eles se baseiam em mistificações e boatos estranhos e duvidosos. O resultado só poderia ser alguém completamente estranho às características de Jesus, conforme nos é mostrado de forma tão clara nas páginas do Novo Testamento.
Documentos versus divagações
Entre as fontes que se propõem a contar o que ocorreu com Jesus entre os doze e os trinta anos está o que os adeptos da Nova Era chamam de “Arquivos Akáshicos” ou “Registros Akáshikos”, que, segundo eles, trata-se de um espaço invisível, simbolizado pelo éter, também conhecido como o reservatório cósmico de memórias individuais. Seria como uma espécie de “memória do Universo” para os esotéricos. Nesses registros, supõe-se estarem escritas todas as palavras, ações e pensamentos de todos os seres e de todos os indivíduos que já existiram ou existem no Universo. Eles afirmam que somente as pessoas iniciadas no esoterismo conseguem consultar essas informações.

Foi baseado nesses registros que Levi H. Dowling, ex-capelão do exército americano, escreveu o livro O evangelho de Jesus, o Cristo, para a era de aquário. Tal obra contém muitos relatos da peregrinação de Jesus (ou Issa) pelo Extremo Oriente. O capítulo 23 ressalta que Jesus esteve na Índia e “procurou aprender a arte hindu de curar, de modo que se tornou discípulo de Udraka, o maior dos curadores hindus”. Após aprender alguns conceitos sobre cura, Jesus teria baixado “a cabeça em reconhecimento pela sabedoria daquela alma superior e seguiu seu caminho”. 4

O livro também diz que Jesus esteve em um templo em Lhasa, capital do Tibete, onde conheceu o grande sábio oriental Meng-tse, que o ajudou a ler os manuscritos antigos: “E Meng-tse abriu as portas do templo de par em par e todos os sacerdotes e mestres deram as boas-vindas ao sábio hebreu”. 5

O grande problema com essas e outras passagens é que elas são estranhas ao que lemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ele jamais curvou a cabeça ou teve qualquer atitude que lembrasse o misticismo hindu. Nem mesmo a História registra algum grande sábio oriental por nome Meng-Tse. Então, fica a pergunta: “Que credibilidade podemos dar às informações retiradas de um arquivo que ninguém pode ver? Alguém pode dizer que elas são confiáveis?”.

A coisa fica mais discrepante quando comparamos ambas as fontes de informações — as do Jesus bíblico e as dos registros atávicos. Pedro escreveu em sua segunda epístola: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2Pe 1.16). Outrossim, Lucas comenta, na introdução de seu evangelho: “Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado” (Lc 1.1-4).

Todos esses textos mostram que, ao lidarmos com o Novo Testamento, estamos mexendo com documentos históricos escritos por testemunhas oculares ou por investigadores que tiveram contato com essas testemunhas oculares. Isso está em aberto contraste com pessoas que dizem ter retirado suas informações de um suposto arquivo invisível, acessível apenas a um restrito grupo de pessoas exóticas.
Documentos fidedignos versus documentos duvidosos

Outra fonte que procura informar as atividades de Jesus dos doze aos trinta anos é descrita pelo jornalista russo Nicolai Notovitch, que teria, em 1887, quando então com 29 anos, conhecido o mosteiro budista de Hemis, em Ladakh, no norte da Índia. E lá, soube da existência de escritos tibetanos sobre um misterioso profeta chamado “Santo Issa” e que os dados sobre a vida desse Issa eram muito semelhantes aos dados da vida de Jesus de Nazaré. Segundo o jornalista, o reverendo abade do mosteiro budista traduzia e lia os escritos, às vezes incompletos, e ele, por sua vez, tomava nota de tudo.

Esses supostos escritos afirmavam que um adolescente de Israel com o nome de Issa tinha fugido de casa e chegado àquela região trazido por mercadores com o objetivo de se preparar espiritualmente. Os textos diziam ainda que esse suposto Issa foi discipulado nos mosteiros budistas e hindus. 6

Antes de darmos crédito a tais relatos, seria bom compararmos documentalmente nossos evangelhos com as narrações do jornalista russo. Segundo o escritor Josh McDowell, existem hoje cerca de 24.000 cópias antigas do Novo Testamento, mais do que qualquer outro livro da antiguidade, as quais são suficientes para confirmar a historicidade de Jesus. 7

Em nenhum lugar esses textos fazem qualquer referência à visita de Jesus ao Extremo Oriente ou apresenta qualquer ensino ou prática que lembrem os hindus e os budistas ou suas escrituras. Portanto, basear-se em um manuscrito obscuro, do qual até hoje ninguém, além de Nicolai Notovitch, tem conhecimento para saber quem é Jesus é algo fora de lógica. Seria o equivalente a abraçar boatos e a rejeitar documentos históricos.
A falácia essênica

Para termos uma ideia de quanto tem sido inútil procurar evidências do Jesus histórico fora da Bíblia basta citarmos o caso dos essênios. Em 1947, foram descobertos, junto ao Mar Morto, rolos de vários livros da Bíblia e outros escritos pertencentes a uma comunidade ascética, supostamente, os essênios. Os essênios eram praticantes de um tipo monástico de judaísmo e não tardou para que afirmassem que Jesus era essênio e que havia estado entre eles nos anos de silêncio de sua vida.

A questão dos contatos entre Jesus e a comunidade essênia foi abordada da seguinte forma: “...Mas um episódio específico assume aqui a sua significação: o da tentação. Mateus escreve que Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para aí ser tentado (Mt 4.1). Ora, vimos que o deserto, sem outra indicação, parece, no meio em que estamos, designar a solidão dos essênios. Da mesma forma, o lugar tradicional da tentação é situado na região onde foram encontrados os manuscritos, um pouco ao norte de Qumran. Não é apenas o tema da tentação que nos leva a pensar nos monges de Qumran [...] a atitude de Cristo com relação às seitas judaicas, prolonga a de João Batista. Os essênios nunca são nomeados no evangelho, e a razão disso parece realmente ser que, para Cristo, eles correspondem aos ‘verdadeiros israelitas, aos pobres de Israel’”.8

Chegou-se a dizer que os documentos de Qumran abalariam os conceitos tradicionais do cristianismo, revelando fatos desconhecidos sobre Jesus e os primeiros cristãos que a Igreja Cristã havia mantido oculto.

Hoje, mais de meio século de pesquisas arqueológicas tem mostrado que não houve qualquer relação entre Jesus e os essênios. Tudo não passou de pura especulação de inúmeros céticos que continuam tentando, de alguma forma, negar ou distorcer a pessoa de Jesus Cristo. Até mesmo a mídia secular cita estudiosos que negam qualquer relação entre Jesus e os essênios: “Para alguns estudiosos, nada disso prova o vínculo entre Jesus e os essênios: não existe nenhum fato ou indício convincente, afirma o doutor em teologia e especialista em Novo Testamento, Archibald Mulford Woodruff, da Universidade Metodista de São Paulo. Há apenas relatos paralelos entre os manuscritos do Mar Morto e o evangelho, o que não chega a configurar uma influência essênia sobre Jesus”.9 Tudo não passou de um engano.
Jesus, o judeu de Nazaré da Galileia

Quando lemos os relatos bíblicos da vida de Jesus, ficamos convencidos de que sua viagem à Índia, entre os doze e trinta anos, não passam de divagação de homens que querem transtornar o cristianismo, “deformando” a pessoa de Jesus para embasar seus ensinos.

Quando Jesus começou seu ministério, todos o identificaram como alguém de seu meio:

a) Filho do carpinteiro, irmão de Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55);

b) Carpinteiro, filho de Maria (Mc 6.2);

c) Filho de José (Lc 4.22).

O epíteto “Jesus de Nazaré” ou “Jesus Nazareno” era um identificador de uma de suas principais características. Os apelidos, que funcionavam como sobrenome, geralmente eram dados de acordo com um fator importante que o distinguia de outra pessoa com o mesmo nome. Esse acréscimo ao nome poderia ser a filiação, como, por exemplo, “Simão Bar Jonas”, isto é, filho de Jonas (Mt 16.17). Poderia ser de função como João, o Batista (Mt 3.1) ou Simão, o curtidor (At 10.6). Poderia ser de qualidade, como “Boanerges”, que significa “Filhos do Trovão”, como no caso de Tiago e João (Mc 3.17). Ou ainda poderia ser de lugares, como José de Arimatéia (Lc 19.38).

No caso de Jesus, todos o identificavam como sendo de Nazaré, pequena cidade da Galileia. Em nenhuma parte dos evangelhos há qualquer menção, por menor que seja, que relacione Jesus a outra localidade geográfica. Se ele tivesse passado esses dezoito anos em outro lugar, não o teriam identificado com sendo de Nazaré, mas, sim, de outro lugar. E para concluir, Lucas 4.16 diz que ele foi criado em Nazaré.

Os ensinos de Jesus nada têm a ver com os ensinos do hinduísmo e do budismo. Para alguém que supostamente passou toda sua juventude na Índia, isto é estranho:

a) Jesus ensinava a ressurreição, não a reencarnação (Mt 22.29-32; Lc 16.19-31);
b) Jesus dizia que os seres humanos valem mais do que os animais (Mt 6.26);

c) Jesus cria em um único Deus (Mc 12.29-30);

d) Jesus comia carne de animais (Lc 24.40-44);

e) Jesus colocava os judeus como o principal povo (Jo 4.22).

Tudo isto está em explícito contraste com os ensinos do hinduísmo e do budismo.

Portanto, não há quaisquer evidências ou sinais, por menor que sejam, que indiquem que Jesus esteve na Índia. E se os evangelhos não são explícitos sobre o período da vida dele dos doze aos trinta anos, é porque esse período não foi o mais importante de sua vida. Mas homens que rejeitam o verdadeiro Cristo querem fazer o silêncio falar demais. Não se conformam com Jesus tal como Ele é e se apegam a um Jesus que não pode salvar.


OJesus histórico, Otto Borchert. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, p. 172.
2 Ibid., p. 15.
3 Ibid., p. 72.
Os anos obscuros da mocidade de Jesus. Samuel F.M. Costa. Porto Alegre: Chamada da meia-noite, p. 38.
5 Ibid., p. 39.
6 Ibid.
Evidência que exige um veredicto. Josh Macdowell. São Paulo: Candeia, p.55.
Os Manuscritos do Mar Morto. E.M. Laperroussaz. Círculo do Livro, p. 177.
9 Revista Superinteressante, dez/2002, p.47.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PARA ONDE OLHAR?


Para onde olhar?
Muitas pessoas aproveitam o fim de ano para fazer uma avaliação pessoal e muitas vezes chegam a formular propósitos para o Novo Ano.  É muito prudente e saudável avaliarmos a nós mesmos à luz das Escrituras, visto que a Palavra de Deus,“é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
A Bíblia Sagrada revela o próprio Deus. Fazemos bem em buscar a face do Senhor em oração e na Palavra e assim conhecemos mais de Deus e da nossa condição espiritual.  Muitos fizeram isso antes de nós e não foram decepcionados: “Busquei ao Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos.” (Salmo 34:4-5)
Olharam para Ele, e foram iluminados...  Que verdade maravilhosa!  Essa verdade é novamente revelada na carta aos Hebreus, onde o cristão é ensinado, exortado e encorajado a olhar para Cristo. “Considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão [...] Olhando para Jesus, autor e consumador da fé” (Hebreus 3:1 e 12:2).  Cristo é descrito em toda sua grandeza, beleza e supremacia. Por isso é digno de nossa completa atenção, confiança, alegria, satisfação, adoração e submissão.
Gostaríamos de lhe encorajar a estudar e meditar no livro de Hebreus. Podemos aprender muito com essa preciosa Carta. Buscando humildemente a instrução de Deus você irá compreender e apreciar as verdades ali contidas. O Instituto Bíblico da BBN coloca à sua disposição o curso: 30300 Epístola aos Hebreus 
Pedimos que  compartilhe as bênçãos que Deus lhe tem concedido através deste Instituto Bíblico, para que mais pessoas possam ser abençoadas.
Desejamos a você um final de ano na presença do Senhor Jesus e um abençoado 2014!
Deus lhe abençoe!

Equipe do Instituto Bíblico da BBN


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Pr. Edivaldo Pereira