domingo, 1 de maio de 2016


Quem é o maior no reino dos céus?

Quem é o maior no reino dos céus?
Quem é o maior no reino dos céus?
Esta pergunta foi feita pelos discípulos a Jesus e no mesmo momento um menino foi colocado no meio deles e Jesus disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe. Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 181-6).
Muitas vezes a criança não é valorizada em muitos ministérios evangélicos porque ela não possui um cartão de dízimo nem é ofertante de destaque no meio da igreja. Em muitos casos, ela nem possui um lugar digno no templo para receber a Palavra de Deus nos conhecidos cultinhos no momento litúrgico. Qualquer lugar é um lugar para colocar as crianças para não atrapalhar o andamento do culto.
Isso mesmo, muitos ministérios acreditam que as crianças atrapalham o andamento do culto. Infelizmente, isso é uma grande verdade! Eu gostaria de ver líderes cristãos valorizando a criança como Jesus valorizou. Precisamos dar a elas a oportunidade de ter acesso ao Salvador, pois elas precisam conhecer a verdade que liberta. Elas precisam ser ministradas por professores preparados, capacitados e que tenham materiais especializados para ensinar os pequeninos no caminho em que devem andar.
Mas para isso é necessário deixar de lado o pensamento empresarial que vem invadindo a igreja evangélica e retomar a verdade espiritual que Jesus ensinou sobre a criança. Muitas vezes, os pequeninos se tornam um “problema” para muitas programações chamadas “programações da família”. Em alguns casos, a liderança dessas programações avisam que as crianças devem ser deixadas na casa da avó, com a tia ou com alguém, pois elas não podem participar das programações especiais da família.
Diante disso, eu fico me perguntando: A criança não faz parte da família? Se a programação é para a família, por que a criança não pode participar? Não podemos fazer programações em nossas igrejas sem ao menos pensar nas crianças, pois elas fazem parte do reino de Deus! Por mais que alguns ministérios não as reconheçam como importantes no reino, Deus as ama e deu Jesus para morrer por elas também!
Jesus nunca barrou as crianças, pelo contrário, quando os discípulos quiseram impedir que as crianças chegassem perto dele, foram repreendidos por Jesus e tiveram de escutar do mestre: “Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus” (Mc 10.13). Creio que esta passagem deveria ser lida todos os dias por alguns diáconos!
Creio que o Senhor Jesus sentou e conversou com elas explicando muitas verdades espirituais na linguagem dos pequeninos. Seria muito bom se os pastores, bispos, evangelistas e “apóstolos” tivessem esta mesma disposição em ensinar as crianças. Seria muito bom ver os escritórios pastorais cheios de crianças com vontade de aprender a Palavra de Deus.
Uma igreja que se preocupa com os pequeninos terá menos problemas no futuro! Se não ensinarmos quando se pode aprender, teremos de corrigir quando já deveriam saber. Uma criança que tem alegria e vontade de estar na casa do Senhor será no futuro um cristão que dará frutos na hora certa. Eu ainda tenho esperança de ver nossas crianças sendo valorizadas no meio da igreja como Jesus as valorizou no meio dos discípulos.
Pense nisso!


Extraido do Site: Saber e Fé 

35º CONGRESSO DO CIRCULO DE ORAÇÃO EM - SOBERANA - GUARLHOS, SO - AD. MINISTÉRIO DO BELÉM







sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CANDIDATO A PRESIDENTE DA CGADB


CONFRADESP lança Pr. José Wellington Costa Junior para Presidente da CGADB



Proposta apresentada por convencionais no plenário da41ª AGO da CONFRADESP em São Paulo lança Pr. José Wellington Costa Junior para Presidente da CGADB


A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), há 26 anos esta sob a batuta do pastor José Wellington Bezerra da Costa, que foi reeleito pela 10ª vez em abril de 2013 para seu último mandato como presidente. Em virtude de reforma estatutária realizada em 2008, o presidente da entidade e os tesoureiros só tem direito à uma reeleição.

A próxima assembleia geral ordinária (AGO), que deverá escolher o presidente e demais membros da diretoria da convenção geral deverá acontecer em abril de 2017.

Em julho deste ano, o pastor Álvaro Oliveira Lima, presidente da Convenção de Ministros das ADs no Estado do Espírito Santo (CEMADES), ao receber o pastor José Wellington Costa Junior como um dos preletores da 72ª AGO, lançou ao plenário o nome do mesmo como candidato da convenção capixaba à presidência da CGADB; Já em agosto, a UMADENE, união dos ministros das Assembleias de Deus com sede nos estados do nordeste, sob a liderança do pastor José Antonio dos Santos, também fez o mesmo, lançando o nome do pastor Wellington Junior como candidato; a decisão do pastor Neco foi seguida e aprovada por mais de uma dezena de presidentes de convenções que compõem a UMADENE e aprovada por centenas de convencionais reunidos em Teresina (PI).

A CONFRADESP - Convenção fraternal das Assembleias de Deus no estado de São Paulo, cujo presidente é o pastor José Wellington, reuniu na última terça (7), cerca de 1,5 mil ministros para sua 41ª AGO; por iniciativa do pastor Emanuel Barbosa Martins Junior, presidente da AD em Birigui (SP), o tema também fez parte da reunião. Pastor Emanuel, seguido por uma dezena de líderes, destacou o quanto é necessário um posicionamento da CONFRADESP, convenção da qual são membros os pastores José Wellington e Wellington Junior quanto ao futuro da CGADB, visto que o pastor Wellington não poderá continuar na liderança "Se outras convenções já se posicionaram, porque não saímos desta AGO com um posicionamento da CONFRADESP" afirmou o líder.

Após a manifestação dos pastores Emanuel Junior (Birigui); Elias Evangelista (Fernandópolis); Emanuel Barbosa (São José dos Campos); Paulo Freire (Campinas); Benjamim Tiburtino (Matão); Edimilson Roque (São Paulo); Gedaias Alves (Adamantina); Natanael Santos (José Bonifácio); Jessé Gomes (São Paulo) e Carlos Nelson (São José dos Campos) e do pastor José Geraldo (São Mateus), que propôs a aprovação, inclusive solicitando que o assunto fosse constado em ata, foi feito a propositura de que o nome do Pastor José Wellington Costa Junior fosse lançado pela CONFRADESP como candidato à presidência da CGADB para o mandato 2017/2021 e por unanimidade os convencionais aprovaram.

Pastor José Wellington afirmou que além de não ser permitido mais uma reeleição por determinação estatutária, devido a avançada idade, visto que ele encerará o mandato vigente com 83 anos, também não concorreria caso fosse possível.

Pastor José Wellington Costa Junior emocionado agradeceu a indicação dos convencionais e por fim o apoio dos ministros representados nesta AGO, pedindo que os irmãos orassem por ele e sua família.

quinta-feira, 27 de março de 2014

ILUSTRAÇÃO

ilustracao-lapis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.
A certa altura, perguntou: Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando.
Gostaria que você fosse como ele  quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.


- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele  que, se você conseguir mantê-las,será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: JEREMIAS 10:23; ISAÍAS 48:17. 
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Jeová, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a Sua vontade".
"Segunda qualidade: TIAGO 1:2,3.
De vez em quando eu preciso parar o que estou  escrevendo,
e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor".
"Terceira qualidade: EZEQUIEL 33:11.
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava  errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente  algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: 1 SAMUEL 16:7. 
O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro.
Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você".
“Quinta qualidade do lápis: GÁLATAS 6:5-7.
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer  na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

SITE Mefibosete

sexta-feira, 7 de março de 2014

LIÇÕES DO 2ª TRIMESTRE 2014

Lição 01 - E deu dons aos homens
Lição 02 - O Proposito dos dons Espírituais
Lição 03 - Dons da revelação
Lição 04 - Dons de poder
Lição 05 - Dons de Elocução
Lição 06 - O ministério de Apostolo
Lição 07 - O Profeta
Lição 08 - O ministério de Evangelista
Lição 09 - O ministério de Pastor
Lição 10 - O ministério de Mestres ou Doutor
Lição 11 - O Presbitero, Bispo ou Ancião
Lição 12 - O Diaconato
Lição 13 - A multiforme Sabedoria de Deus

HISTÓRICO DA ESCOLA DOMINICAL


Histórico da Escola Dominical

A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore
A história da Escola Dominical
Por Ruth Doris Lemos:
Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos. 

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime. 

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos. 

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer? 

Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente. 

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho. 

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã. 

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas. 

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço. 

Movimento mundial 

No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia. 

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados. 

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança. 

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil. 

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil. 

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo. 


Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)

A CPAD e a Escola Dominical
A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral. 

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre. 

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera. 

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.

Escola Bíblica no Rio de Janeiro, em abril de 1946
 





Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.
O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.
Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo (vigente) — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional. 















VEJA: http://www.editoracpad.com.br/escoladominical/historia.php

Missionário Eurico Bérgsten e esposa


Missionário Samuel Nyström



  
  

Revistas antigas

INTERESANTE

OS NOMES DE DEUS


Aba – Sal 89.26 , Rom 8.15. Ainda hoje no hebraico quando uma criança quer chamar o seu pai esta é a palavra usada.
Adonai – que significa Senhor Hashem; que significa O Nome
Elohim – é Deus vivo, Deus Criador (Gen 2.4; Deut 5;36). Elohim é plural de El que significa força, poder.
Eyaluth – Força (Salm 22.29).
El Shaddai – (Gen 17.1). Deus Todo Poderoso.
El – força, poder ( Sal 139.10).
El Roi – Deus que vê (Gen 16.13).
El Olam – Deus da Eternidade, Deus do Universo (Gen 21.33).
El Eliom – Deus Altíssimo (Numeros 24.16 Sal 7.17; Sal18.13).
El Eloe Israel – O Deus Pessoal de Israel (Gen 33.18-20).
Emanuel – que significa Deus conosco (Is 7.14, Mat 1.23).
Gaal – Redentor (Jó.19:25).
Hakadosh BarukHu – O Santo, Bendito Seja.
Ha El – (Sl 77.13) Deus fez um plano para Você antes mesmo que nascesse (Sl 139)
Jeová Shamá – (Deus presente).
Jeová Nissi – (a nossa bandeira, Heb 13.15).
Jeová Tsidkenu – Nossa Justiça (Jer 23.6).
Jeová Elohim Sabaoth – Senhor Deus dos Exércitos (Jer.11.20).
Jeová Jiré – O Senhor que provê (Gen 22.8).
Jeová Nissi – Minha Bandeira (Ex 17.15).
Jeová Shalom – O Senhor é Paz, (Juiz. 6.24).
Jeová- Kainna – O Senhor Zeloso (Ex 20.5, Ex 34.14).
Jeová Shamma – Deus presente (Ez 48.35).
Jeová Rohi – Senhor meu Pastor (Sal 23.1, Jo 10).
Jeová Rapha – O Senhor que sara (Ex 15.26).
Jeová Eloai – O Senhor meu Deus (Jos 7. 7-8).
Jeová Elohenu – O Senhor Nosso Deus (Deut 2.33,36).
Kadosh – O Santo de Israel.
Kadesh – significa sagrado.
Kidush – significa santificação – consagração.
Kasher – significa apto, puro.
Kadish – significa santificação.
Kidushin – significa santidade, mas é a palavra usada também para noivado. Kidushin é Maor – doador da luz (Gen 1.16).
Magen – Senhor nosso escudo, Salmo 3.3).
Palar – Senhor Libertador, Salmo 18.2).
Ribono Shel Olam – Senhor do Universo.
Shaphar – Juiz, (Gen 18.25).
Shaddai – é um Pai amoroso pronto para escutar seus filhos, carregá-los no colo, um Pai atencioso que nunca tira os olhos de seus filhos (2 Cron 16.9).
Tsaddia – Justo, (Sal 7.9).
Yeshua – Salvação.
Yasha – Senhor Salvador (Is 43.3).
Yom kadosh – significa dia Santo (Shabath), um estado de compromisso.
Yeshua HaMashiah – Jesus O Enviado.